domingo, junho 15, 2008*
Bruno Boghossian agora está aqui. E também aqui, mas em outro formato.
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terça-feira, março 18, 2008*
Who gives a fuck about Vampire Weekend?
UPDATE: Mais fotos aqui, do blog desse cara.
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domingo, março 02, 2008*
The name is DmitryExcelente foto da Agence France-Presse sobre as eleições presidenciais que devem levar Dmitry Medvedev ao poder na Rússia, como sucessor de Vladimir Putin.
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segunda-feira, fevereiro 25, 2008*
O filme do Oscar
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domingo, janeiro 27, 2008*
Meu Oscar 2008Melhor filme1) Sangue negro (There will be blood)2) Onde os fracos não têm vez (No country for old men)3) Juno4) Desejo e reparação (Atonement)5) Conduta de risco (Michael Clayton) Melhor diretor1) Joel e Ethan Coen - Onde os fracos não têm vez (No country of old men)2) Paul Thomas Anderson - Sangue negro (There will be blood)3) Julian Schnabel - O escafandro... (Le scaphandre...)4) Tony Gilroy - Conduta de risco (Michael Clayton)5) Jason Reitman - Juno Melhor ator1) Daniel Day-Lewis - Sangue negro (There will be blood)2) Johnny Depp - Sweeney Todd3) George Clooney - Conduta de risco (Michael Clayton)Tommy Lee Jones - No vale das sombras (In the valley of Elah) Viggo Mortensen - Senhores do crime (Eastern promises) Melhor ator coadjuvante1) Tom Wilkinson - Conduta de risco (Michael Clayton)2) Javier Bardem - Onde os fracos não têm vez (No country for old men)Hal Holbrook - Na natureza selvagem (Into the wild) Casey Affleck - O assassinato de Jesse James... (The assassination...) Philip Seymour Hoffman - Jogos do poder (Charlie Wilson's War) Melhor atriz1) Ellen Page - Juno2) Marion Cotillard - Piaf (La Môme)3) Julie Christie - Longe dela (Away from her)Cate Blanchett - Elizabeth: the golden age Laura Linney - The savages Melhor atriz coadjuvante1) Cate Blanchett - Não estou lá (I'm not there)2) Amy Ryan - Medo da verdade (Gone baby gone)3) Tilda Swinton - Conduta de risco (Michael Clayton)4) Saoirse Ronan - Desejo e reparação (Atonement)Ruby Dee - O gângster (American gangster) Melhor longa de animação1) RatatouillePersepolis Tá dando onda (Surf's up) Melhor roteiro original1) Juno2) Conduta de risco (Michael Clayton)3) RatatouilleThe savages Lars and the real girl Melhor roteiro adaptado1) Sangue negro (There will be blood)2) Onde os fracos não têm vez (No country for old men)3) O escafandro e a borboleta (Le scaphandre et le papillon)4) Desejo e reparação (Atonement)5) Longe dela (Away from her)Melhor direção de arte1) Sweeney Todd2) Desejo e reparação (Atonement)3) Sangue negro (There will be blood)O gângster (American gangster) A bússola de ouro (The golden compass) Melhor fotografia1) Sangue negro (There will be blood)2) Onde os fracos não têm vez (No country for old men)3) Desejo e reparação (Atonement)4) O escafandro e a borboleta (Le scaphandre et le papillon)O assassinato de Jesse James... (The assassination of Jesse James...) Melhor edição1) Onde os fracos não têm vez (No country for old men)2) Sangue negro (There will be blood)3) O escafandro e a borboleta (Le scaphandre et le papillon)O ultimato Bourne (The Bourne ultimatum) Na natureza selvagem (Into the wild) Melhor filme em língua estrangeiraThe counterfeiters (Áustria) Beaufort (Israel) Mongol (Cazaquistão) Katyn (Polônia) 12 (Rússia) Melhor documentárioNo end in sight Operation homecoming SOS saúde (Sicko) Taxi to the dark side War/dance
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domingo, janeiro 20, 2008*
Mike Huckabee deve ser o candidato do partido Republicano às eleições presidenciais dos EUA. Se John McCain for o escolhido, o GOP não leva a disputa do dia 4 de novembro.
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quarta-feira, janeiro 02, 2008*
And I don't think I'll ever wake up lonely.Lisa Cant .Juliette Lewis .Chan Marshall .Sienna Miller .Charlotte Gainsbourg .Blake Lively .Chelsea Dagger .Cate Blanchett
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domingo, novembro 25, 2007*
I'm not in love with the modern worldQuestions for Umberto Eco Q: Although you’re known best as the author of the highbrow murder mystery “The Name of the Rose,” you’re also a prolific political commentator whose essays have now been collected in a book, “Turning Back the Clock,” in which you warn against the dangers of “media populism.” How would you define that term?Media populism means appealing to people directly through media. A politician who can master the media can shape political affairs outside of parliament and even eliminate the mediation of parliament. Much of your book is an assault on Silvio Berlusconi, the former prime minister of Italy who used his media empire to assist his political ends.From ’94 to ’95, and from 2001 to 2006, Berlusconi was the richest man in Italy, the prime minister, the owner of three TV channels and controller of the three state channels. He is a phenomenon that could happen and is maybe happening in other countries. And the mechanism will be the same. But here we have the F.C.C. and other federal agencies to prevent the sort of monopolies that would allow a politician to control the country’s newspapers and TV stations.In the States, there is still a great separation between the media and political power, at least in principle. So why would any country besides Italy be at risk of having the media takeover you describe?One of the reasons why foreigners are so interested in the Italian case is that Italy was in the last century a laboratory. It started with the Futurists. Their manifesto was in 1909. Then fascism — it was tested in the Italian laboratory and then it migrated to Spain, to the Balkans, to Germany. Are you saying that Germany got the idea of fascism from Italy?Oh, certainly. According to what the historians say, it is so. Maybe just the Italian historians.If you don’t like it, don’t tell it. I am indifferent. You’re saying that Italy was a trendsetter in both fashion — or art — and fascism?Yes, O.K., why not? What do you make of Berlusconi’s successor, Romano Prodi, who was elected last year and has shifted the government leftward?He is a friend. I like him, but I think he has been overwhelmed by the infighting after the election within his own majority. Berlusconi has the advantage of being a big actor. Prodi is not an actor, which is not a crime, but it is a weakness. Prodi is an intellectual as opposed to a businessman?Yes, he was a professor of economics. In the early ’90s, Prodi was also a teacher in one of my programs. Suddenly he went into politics. You’re referring to the department of communications at the University of Bologna, where you’re a professor of semiotics.I retired this month. I am 75. Have you ever wanted to go into politics?No, because I think everybody must do his job. Do you see yourself mainly as a novelist?I feel that I am a scholar who only with the left hand writes novels. I am wondering if you read Dan Brown’s "Da Vinci Code", which some critics see as the pop version of your "Name of the Rose".I was obliged to read it because everybody was asking me about it. My answer is that Dan Brown is one of the characters in my novel, "Foucault’s Pendulum", which is about people who start believing in occult stuff. But you yourself seem interested in the kabbalah, alchemy and other occult practices explored in the novel.No, in "Foucault’s Pendulum" I wrote the grotesque representation of these kind of people. So Dan Brown is one of my creatures. Do you care if people read your novels 100 years from now?If somebody writes a book and doesn’t care for the survival of that book, he’s an imbecile. Interview by Deborah Solomon The New York Times November 25, 2007
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quarta-feira, novembro 14, 2007*
¿Por qué no te...
Callas?
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quinta-feira, novembro 08, 2007*
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domingo, novembro 04, 2007*
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quarta-feira, outubro 31, 2007*
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terça-feira, outubro 30, 2007*
Relembrando um domingo, 9 de outubro de 2005...Neste mesmo blog: "Eu quero trancar a faculdade, arrumar uma mochila, andar pela Europa e pelos EUA, beber na conta de pessoas malucas que encontrar em bares de jazz, jogar sinuca, entrar de penetra em Cannes e num show do Interpol, lavar pratos pra ganhar trocados, fazer testes pra musicais da Boradway só de sacanagem, fazer uma competição de shots de tequila com a Judi Dench, andar de Lower Manhattan até a 100th street em um dia (parando pra um cachorro quente), apostar corrida na Brooklyn Bridge, ganhar a Maratona de Nova York, correr o Pompidou (porque o Louvre seria cliché), viajar no ônibus de uma banda, xingar quem me irrita sem motivo, passar o dia lendo no metrô, ser freelancer do New York Post (porque o Times seria estressante), discutir com um velho no jóquei, escrever crítica literária de um livro que eu não li, destruir a carreira de pelo menos um cineasta, ser expulso de uma ópera por cantar junto com o soprano, brigar com o Noel Gallagher num pub (mas acertar o irmão errado), ser projecionista de um cinema numa cidadezinha da Itália, ler o nome errado no envelope do Oscar, ser presidente da Academia só pra poder dar uma banana durante a transmissão, jogar sueca com o Antonioni, ir ao Coachella todo ano, dançar tango em lugares públicos de todas as capitais européias, cruzar os EUA em um carro de 300 dólares".
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Etc. Sienna Miller
Juliette Lewis
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quarta-feira, outubro 10, 2007*
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domingo, setembro 23, 2007*
Últimas impressões (...out of *****)I'm a cyborg, but that's OK (Saibogujiman kwenchana) - **** A casa de Alice - **½ Sonhando acordado (Science des rêves) - **** Mundo livre (It's a free world...) - **½ The notorious Bettie Page - * Fay Grim - ** Valente (The brave one) - **½ O homem que incomoda (Den brysomme mannen) - *** Irina Palm - ***½ A verídica verdade verdadeira sobre Adolf Hitler (Mein Führer) - *½ Entrevista (Interview) - **** A maldição da flor dourada (Man cheng jin dai huang jin jia) - ** Married life - *½ À prova de morte (Death proof) - **** Mister Lonely - *½ Síndromes e um século (Sang sattawat) - ** Uma moça dividida em dois (La fille coupée en deux) - **½ Na estrada com o amante da minha mulher (Ane-eui aein-eul mannada) - **½ A culpa é do Fidel (La faute à Fidel) - *** Mulher na praia - *** Eu não quero dormir sozinho - ****½ Debaixo do gelo a água é quente - *½ People: Histórias de Nova York - *½ Cashback - **½ Perdidos em Pequim - ** A vida pós-moderna da minha tia - *½ Planeta Terror - ***½ Sem fôlego - ***½ Uranya - ***½ Déficit - **½ Voltando para casa - * Controle - ***½ 4 meses, 3 semanas, 2 dias - ***** Antes que o diabo saiba que você está morto - **½ Eu e você - ***½ Lust, caution - **** O escafandro e a borboleta - *** Califórnia Dreamin’ - ***
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terça-feira, março 13, 2007*
O lula e o baleia
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segunda-feira, fevereiro 26, 2007*
Someday bad things will happen to bad people. Right?
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segunda-feira, janeiro 15, 2007*
Been in love since you were twenty-one, You haven't laughed since January, You try and make this up this is so much fun, But we know it to be quite contrary
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sexta-feira, setembro 29, 2006*
...and the only film I saw, I didn't like it at allFestival chinfrim. Hein? Hein?
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domingo, junho 25, 2006*
This is so fucking over... ...for now.
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sábado, abril 15, 2006*
Abalou Brasília em chamasLembro que coloquei aqui uns dois textos - um meu e um não - sobre os protestos contra a Lei do Primeiro Emprego em Paris e como os franceses adoram sair na rua e, no caminho até a padaria, encher o saco do governo com alguma coisa que não os agrada. Não que isso seja frívolo - é admirável, de verdade -, mas a imprensa (SATANÁS!) acaba banalizando a História da Humanidade inteira quando compara qualquer passeata contra o câncer de mama com o Maio de 68. Esse é o ponto irritante do negócio. Acho essa capacidade de mobilização na França ainda mais extraordinária quando vejo que no Brasil estamos longes de ter esse senso de união para sair de casa, tomar o centro da cidade e protestar contra qualquer ação governamental que não nos agrade. Geralmente somos espectadores passivos, escrevemos cartas indignadas pro JB e escondemos aquele broche de esquerda festiva no fundo do armário, junto com o comprovante de voto das eleições de 2002. Dá pra ver que o que Brasília adora mesmo é uma CPI, da mesma maneira que os parisienses gostam de atear fogo em carros e saquear bistrôs. Sinceramente, eu nem sei dizer quantas CPIs estão em andamento no Brasil, hoje. E prefiro não entrar em discussões sobre polarização partidária e a palhaçada que é deixar uma investigação e corrupção nas mãos de políticos que são companheiros de legenda dos acusados. Para a população - eu, você e todos que nós conhecemos -, a CPI mostra que a máquina pode combater a máquina e, conseqüentemente, continuar funcionando. Acaba com os absurdos que os donos do poder podem cometer - e nós nem precisamos levantar do sofá para gritar na frente do Palácio do Planalto. Vicariamente, é a mesma coisa que os frenchies fazem, não? Até porque, convenhamos, assistir o Jornal Nacional e acompanhar as notícias - como todo bom cidadão deve fazer! - é muito mais confortável do que fazer greve geral no meio da Rio Branco. Se ainda fosse Champs Elysées... NdA: Preferi evitar qualquer trocadilho com expressões como "acabar em pizza", "dança da pizza", "pizzaria", "pizzaiolo" ou simplesmente "pizza" porque, francamente, é uma babaquice. (Não revisado. Um dia vai.)
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sexta-feira, abril 07, 2006*
RateyourwaiterEsse é o tipo de crítica que não sai no jornal. Camisinhado blog do João Ximenes BragaNuma tentativa de salvaguardar a imagem do "atendimento de raiz", como o Zeca definiu muito bem lá embaixo, vou fazer um elogio ao garçom perfeito, sob o risco de entrar no terreno do Juarez Bercosa. Sempre fui fã dos garçons do Capela, mas deixei de freqüentar o lugar depois que se proibiu o fumo. Atualmente, meu garçom favorito é... Nem sei o nome dele. Só sei que atende no Rebouças, um botequim xexelento da rua Maria Angélica, no Jardim Botânico. O Rebouças não é mais que uma portinha. As mesas, de plástico, ficam espalhadas pela rua. O único garçom de lá é um fenômeno. Além de sempre gentil e bem-humorado, ele tem um talento que não sei se atribuo a um sexto sentido, se a um cronômetro interno inato, ou a experiência. Só sei que no Rebouças servem cerveja em garrafa, sempre bem acomodadas em camisinhas de plástico. Ou seja, o garçom em questão não tem como ver quando a garrafa fica vazia. Mas ele sempre aparece quando faltam apenas dois dedos para a acabar. Aparece já com uma nova cerveja gelada na mão. Não importa quantas pessoas estão à mesa e a velocidade com que bebem - ele sempre sabe a hora de aparecer com uma garrafa nova. Uma eficiência que desafia a lógica. Ah, se ele se candidatasse a governador...
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segunda-feira, abril 03, 2006*
Abalou Paris em chamasOu o artigo que eu queria escrever. Mais nenhum motivo pra publicar o texto nesse blog. ***Paris Loves a RiotFrance is a democracy where dissent is not only tolerated but expected by David Ng - March 30th, 2006 6:55 PMNational pastime, cathartic rite, and hereditary calling all rolled into one, the French labor protest occupies a holy space on the country's social genome, much like baseball or playing the stock market does in the U.S. This week, the kids in France let the world know that the protest gene is alive and well, uncorrupted by years of corrosive globalization and conservative politics. And the world is paying attention. We can roll our eyes at images of rich kids staring down robotic water canons, but we can't deny that France is one of a dwindling number of democracies where dissent is not only tolerated by the government but expected. Everyone from grizzled old farmers to Sharon Stone has denounced the youth labor law that has hurled France into a social tailspin these past weeks. But even those who hate the law are starting to believe that the protests won't accomplish all that much in the end—a revolution in spirit but not substance. The despised document at the heart of the matter (the "CPE," which would enable employers to fire young employees after a two-year trial period) got a big thumbs up from France's constitutional counsel late Thursday, and President Chirac appears likely make it official soon. All this will incite more protests in the days ahead—protests of increasing desperation and futility. A little-talked-about reality of French academia, one that a friend alerted me to, is the fast approaching Easter vacation. (This in a country proud of its secularism.) In the middle of April, students will vacate schools and head home for two weeks of official idleness. By the time they return, the academic year will be almost over and few will be inclined to take up the cause again, if indeed the cause still exists by that time. If French students treasure their right to protest, they may value their right to long vacations even more. During the past few days, I spoke with people around Paris about their reactions to the protests. None thought the CPE was a good law, but neither did they think the protests would amount to much. A friend smartly pointed out that many French are able to retire at 55, which means that people can spend as much time in retirement as they did working. (Some are even pushing to lower the retirement age to 50, or 45.) Naturally, today's youth will foot the bill, even though almost a quarter of those under 25-years-old are unemployed and can't make a living. This is a generational conundrum that goes beyond the current protests, which seem in comparison like arguing over what wood varnish we should use on the decks of the Titanic. Walking through Paris, the protests seemed to be everywhere and nowhere, a phantom presence that would randomly burst forth to everyone's general annoyance and dismay. In the labyrinthine Montparnasse-Bienvenue metro station, a group of lyceens noisily occupied the entire span of a moving sidewalk on a busy Thursday afternoon, pushing out pedestrians while shouting and waving flags. (I was luckily on the opposite sidewalk, though I quickly ran into their spirited cohorts further down, where they were crowding people off the subway platform.) Outside, the police had removed the metal grates that normally cage-in the trees that line city streets. This caused a thick, shit-colored ooze to flow onto the sidewalks (it had rained all week), making walking a disgusting chore for everyone. I asked a journalist acquaintance why they had done this and she said it was to prevent students from removing the grates themselves and hurling them at police. How resourceful! It hadn't occurred to me that they could be used as weapons, but then again, I'm from New York, where what passes for a typical demonstration are a couple hundred people gathered in Union Square, waving anti-Bush banners for an hour or two. On a Friday evening, I caught a play in the east part of the city. Surely there would be no protesters here. No such luck. Following the curtain call, the actors delivered a five minute speech, voicing their concern about a group of "intermittents" (unsalaried workers in the entertainment industry) who had been arrested for protesting their working conditions on the set of the French reality TV show Star Academy. (Think Big Brother meets American Idol, set in an 18th century chateau.) The actors informed us that they would be protesting in front of the prison at Bobigny, where the intermittents were currently imprisoned. Such is the bizarrely inclusive nature of French protests—they accumulate additional, often vaguely related demonstrations into a gigantic, unstoppable snowball. During this Tuesday's protests, farmers from the provinces were marching alongside students, protesting the country's beef policies. Two weeks ago, when the student demonstrations were just getting started, Parisian prostitutes—female, male, transvestite, and transsexual—went on strike to denounce a law that would make solicitation illegal. More carnavalesque parade than political showdown, this week's demonstrations were undeniably photogenic, sweeping, and romantic. But that's about as profound as they are likely to be. France needs a cure for its gangrened social system, but none is at hand. Its students may not find a solution this week or anytime soon, but at least they're in the streets, and for now, that's a start.
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segunda-feira, março 27, 2006*
Gatão de Meia-Idade e o Novo Jornalismo- Alô?! - Maurício?! O que você tá fazendo? - Comendo pudim enquanto trepo com a minha mulher. - Sério? - Não, caralho. 'Tava dormindo, são três e meia da manhã! - Ah, desculpa... - ... - ... - E aí?! - O quê? - Como "o quê"?! Pra quê você me ligou a essa hora? - Ah, sim. O presidente se suicidou. - Quê?! - Morreu. Em casa. - Filho da puta! Não podia se matar antes do fechamento? - Pois é. 'Tão te querendo na redação. - Pra quê? Eles já tem pessoal pra isso. - É que parece que a única testemunha é uma faxineira russa. E você fala russo. - E ela não fala português? - Fluentemente. Mas não é a mesma coisa. - Como não? Não é só entrevistar a mulher, "o quê, quando, onde, como e por quê", e pronto? - Ih, Maurício, você é muito ultrapassado, muito burocrático! A gente não quer nada disso! - Ah, não? - Lógico que não! Qual a graça de dar essas informações sem sal pros leitores? Cadê a verve, o plus, o azeite de dendê nessa história? - Que azeite de dendê, Felipe? É só colocar uma foto clássica, um box com o perfil do mané, os militantes do partido chorando no meio da rua e pronto. Todo mundo vai comprar o jornal. E ainda jogamos uma edição extra na rua à tarde. - Não, não! Nada disso! Nós não vamos fazer esse circo não. A morte dele fica em segundo plano. - Ah, é?! O presidente dá um tiro na boca e ninguém vai falar nada sobre isso? - Na verdade ele se enforcou, mas isso não vem ao caso. Nós vamos pegar um enfoque alternativo, que ninguém mais vai dar. É a nova linha editorial do jornal. - E qual é esse enfoque? - Nós vamos entrevistar essa faxineira, que trabalhava com ele há 12 anos e estava presente em momentos importantes da vida privada do presidente. É aí que você entra. - Quer dizer que a manchete do jornal de amanhã vai ser "Faxineira russa vê presidente se matando". - Isso! E se a gente conseguir esquecer parte do presidente, melhor ainda! - Genial... - Então, você precisa passar na redação pra pegar as instruções e depois começar a sua reportagem. Você vai ter duas semanas pra terminar tudo. - Duas semanas? A notícia não vai ficar fria? - Maurício, você não tá me acompanhando! Presta atenção! Não adianta publicar a matéria se ela não estiver completa. O Capote não demorou seis anos pra fazer a dele? - Então eu vou entrevistar - em russo - a faxineira russa que viu o presidente se matando e fazer um texto pra daqui a duas semanas? E o cadáver do presidente vai ficar esfriando, ser embalsamado, maquiado, vestido, preparado e enterrado enquanto isso? Nada de cobrir a viúva chorando, os filhos revoltados, a missa de sétimo dia, nada? - Exato! Nada desse mais do mesmo. Você vai passar duas semanas com uma testemunha ocular desse acontecimento. E, sem querer te deixar nervoso e tirar sua independência, se você conseguir levar ela pra cama e fizer ela se apaixonar por você, a gente ainda te consegue um aumento.
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domingo, março 12, 2006*
Música para camaleõesSem aquele refrão, "I bet that you look good on the dancefloor" não seria NADA. Longe de ser a melhor do álbum, acho. "Mardy Bum" é uma das minhas favoritas; parece Libertines. Aliás, Whatever people say I am, that's what I'm not (e, conseqüentemente, a banda caloura) é muito honesto. Desse gênero de brit-whatever dos anos 2000, é um dos poucos bons frutos. Mas o hype é claro. Acho que Arctic Monkeys vai ser a primeira banda na história que vai estrear estourando e vai virar low profile no segundo álbum. Anotem, de verdade. Qual é a história da hostilidade com bandas de abertura? Hoje mesmo li umas resenhas de shows aleatórios no Last.FM e TODOS diziam que ninguém deu a menor pelota pras bandas de abertura (e uma delas era New Pornographers!). Lembrei que isso também aconteceu aqui no Brasil com o Franz Ferdinand no show do U2 e com aqueles caras bizarros do Piauí no show do Arcade Fire. Do Sufjan Stevens, acho que Michigan é melhor que Illinois. Vou pensar. O novo do Belle and Sebastian é bem bom, mas acho que não bate If you're feeling sinister, que é o que eu prefiro. Quero que parem de inventar bandas novas.
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Esqueça ParisÉ impressionante. Não se pode fazer um protestozinho em Paris que todo mundo diz que "parece maio de 68". Outro dia duas donas de casa reclamaram do preço da batata com o gerente do Carrefour e 12 minutos depois a imprensa já tirava fotos pra ilustrar a manchete do jornal: "Revoltadas com a alta de preços, mulheres francesas iniciam protesto que lembra o maio de 68". Quando a população dos subúrbios da capital francesa começou aqueles protestos no ano passado (que mais pareciam os protestos de Los Angeles de 1992, diga-se de passagem), uma dezena de editores ficou se corroendo pra fazer uma comparaçãozinha com maio de 68. Demorou mais ou menos uma semana. Primeiro porque não tinha NADA a ver com maio de 68 nenhum; segundo porque eles se seguraram, pra não pagar esse mico no comecinho e romantizar o pessoal que queimava os carros da classe média.
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segunda-feira, fevereiro 13, 2006*
Compensei, mas não vou obrigar ninguém a ler tudo.
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about myself*
Quem: Bruno Boghossian
De quando: 30/03/1986
Onde: Rio de Janeiro
Quê: Comunicação Social (ECO/UFRJ - 2004/1)
Something to talk about: Viagens, livros, TV, cinema e música
Contato
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my favorite*
TV
The Apprentice
Arrested Development
Curb Your Enthusiasm
Dead Like Me
Friends
Gilmore Girls
The King of Queens
Monk
The Office
Out of Order
Scrubs
Seinfeld
Sex and the City
The Shield
Six Feet Under
The Sopranos
24 Horas
Twin Peaks
The West Wing
Without a Trace
Filmes
Kill Bill
Pulp Fiction
Cães de Aluguel
Encontros e Desencontros
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
Laranja Mecânica
O Poderoso Chefão
M*A*S*H
Embriagado de Amor
Um Estranho no Ninho
Beleza Americana
Melhor é Impossível
The Truman Show
Terra de Sonhos
Amadeus
Réquiem para um Sonho
JFK
Psicose
Acossado
Cidadão Kane
O Homem Elefante
Dogville
Menina de Ouro
Os Sonhadores
O Agente da Estação
Cidade dos Sonhos
24 Hour Party People
Annie Hall
Rede de Intrigas
Um Dia de Cão
Diretores e Roteiristas
Quentin Tarantino
Oliver Stone
Sofia Coppola
Paul Thomas Anderson
Peter Weir
Alfred Hitchcock
Milos Forman
Stanley Kubrick
Jean-Luc Godard
Lars Von Trier
Charlie Kaufman
Alan Ball
Robert Altman
Bernardo Bertolucci
Michael Gondry
Luis Buñuel
Woody Allen
Sidney Lumet
Música
Architecture in Helsinki
The Beatles
Billie Holiday
Bloc Party
The Bravery
Bright Eyes
The Cure
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The Doors
Ella Fitzgerald
Etta James
The Fiery Furnaces
Franz Ferdinand
Hot Hot Heat
Interpol
Jack Johnson
Jamie Cullum
Janis Joplin
Joy Division
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Keane
The Killers
Lauryn Hill
Le Tigre
The Libertines
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Maximo Park
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Morrissey
Muse
Nada Surf
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Radiohead
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O Melhor Livro Sobre o Nada (Jerry Seinfeld)
O Alienista (Machado de Assis)
Dom Casmurro (Machado de Assis)
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A Revolução dos Bichos (George Orwell)
Como Ser Legal (Nick Hornby)
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