...you've been going so crazy*
sexta-feira, dezembro 24, 2004*


The Libertines a R$ 19,90 é um acontecimento.
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quarta-feira, dezembro 22, 2004*


"Os olhos do Número Dois se fecharam ligeiramente, assumindo o que é chamado, no ramo das Pessoas que Gritam e Matam, de olhar gélido, cuja idéia, supostamente, é dar a seu oponente a idéia de que você perdeu os óculos ou está tendo grande dificuldade em manter-se acordado. Por que isso é assustador permanece, até o momento, um problema sem solução."
- Douglas Adams - O restaurante no fim do universo

Esse cara é um gênio.
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Top 12 de 2004


Por que 12? Porque sim, é claro. Em ordem alfabética, sem ordem de preferência.

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Franz Ferdinand - Franz Ferdinand * Interpol - Antics * Jet - Get Born * Keane - Hopes and Fears * Kill Bill: Vol. 2 - Sountrack * The Killers - Hot Fuss * The Libertines - The Libertines * Norah Jones - Feels Like Home * Rilo Kiley - More Adventurous * Snow Patrol - Final Straw * Travis - 12 Memories * Yeah Yeah Yeahs - Fever to Tell

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O Agente da Estação * Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças * Código 46 * Cold Mountain * Dogville * Encontros e Desencontros * Herói * Kill Bill * Moça com Brinco de Pérola * Peixe Grande * Os Sonhadores * Terra de Sonhos

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Arrested Development * Carnivale * Curb Your Enthusiasm * Dead Like Me * Desperate Housewives * Gilmore Girls * Scrubs * Sex and the City * The Shield * The Sopranos * The West Wing * Wonderfalls
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sábado, dezembro 18, 2004*




Queria comprar um chapéu. As pessoas não usam mais, hoje em dia.
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quinta-feira, dezembro 16, 2004*


Estou de férias, finalmente.

E a Norah Jones é algo.
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terça-feira, dezembro 14, 2004*


Tô com dor de dabeça.
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domingo, dezembro 12, 2004*


Seriado narrativo clássico
Encharcado de clichês, Desperate Housewives mostra donas de casa desesperadas em uma emissora desesperada
Bruno Boghossian

Uma das apostas mais interessantes entre as séries que estrearam na temporada 2004-05 na televisão aberta americana era um drama cômico sobre um grupo de donas de casa comuns morando em uma cidade comum no subúrbio e vivendo vidas comuns. À primeira vista parece difícil que alguém fosse apostar, de fato, que algo assim poderia ser bom, mas a premissa de Desperate Housewives tende para uma crítica ácida em relação às famílias perfeitas, ao tradicionalismo das donas de casa e à calmaria dos subúrbios. E, novamente, à primeira vista nada que atrai o público americano parece estar presente.

Antes de ser comprada pela rede ABC, a série foi recusada por outras grandes emissoras, como NBC, CBS e HBO, que mal sabia estar cometendo um grande erro. Em setembro e outubro de 2004, a ABC começava mais uma temporada tentando recuperar sua audiência, depois de ter caído do primeiro para o terceiro lugar em audiência, e correndo o risco de perder mais uma posição para a FOX. No dia 3 de outubro, Desperate Housewives estreou sem nenhuma grande expectativa, não figurando nem entre os 40 maiores preços da temporada para propaganda em intervalo comercial. Por isso a surpresa quando saíram as notícias que que o primeiro episódio foi assistido por mais de 21 milhões de telespectadores, sendo a nova série mais assistida da temporada, batendo favoritas como CSI: New York e Joey. E nas semanas seguintes, a audiência cresceu.

Mas o programa trazia com esses números algumas justificativas para seu sucesso imediato. Ao transcorrer da trama, toda a promessa de humor negro e sátira às famílias perfeitas pareceu ser só uma camuflagem. A série mostrou que era só mais um produto de massa, como são tantos - literalmente - CSI's e Lei e Ordem's.

O humor negro, na verdade, eram só cenas que mostravam que as famílias suburbanas na verdade não eram tao perfeitas assim. Os casais se divorciam, os maridos ficam infelizes, as mães se descabelam para cuidar dos filhos, os filhos ficam deprimidos e, bem, algumas mulheres se suicidam. Enfim, nada que todos não soubessem - não que os jornais noticiem todos os dias donas de casa que se suicidaram.

Aparentemente, as personagens principais são estereótipos de mulheres de família do subúrbio. Literalmente generalizante e universal: uma loira, uma morena, uma ruiva e uma latina; uma mãe de três filhos endiabrados, uma divorciada com uma filha, uma obsessiva-compulsiva e uma que tem um marido rico; uma cansada de correr atrás dos filhos, uma que não consegue arrumar um namorada, uma cujo marido não agüenta sua perfeição e uma que tem um caso com o jardineiro.

Talvez a grande genialidade de Desperate Housewives pudesse ser evidentemente essa. O problema está na superficialidade desse aspecto. Quando explora as adversidades das personagens, desses estereótipos generalizantes, com um humor inteligente e não destrutivo, a série é brilhante. Mas como a maioria do público da televisão americana não é grande fã de auto-crítica e a ABC é a emissora das empresas Disney, com programação "para a família", incluindo donas de casa, talvez apelar para a sátira não fosse uma boa idéia.

Então, a grande questão é: o que atraiu 21 milhões de pessoas em um único episódio? A resposta é simples, está no final de cada episódio e se chama gancho ou, como os americanos conhecem, cliffhanger. Os roteiritas arrastam pelos episódios um mistério que, provavelmente, só terá algum desfecho quando a série terminar de vez ou pelo menos quando a temporada terminar. E como a última cena de todos os episódios envolve uma peça microscópica do quebra-cabeça, o espectador comum acha que agora está mais perto de resolver o enigma. Mas cada revelação traz mais um mistério e assim sucessivamente, prendendo a atenção da audiência para os episódios seguintes.

Teoricamente, é um CSI em doses homeopáticas. Na série policial, a cada cena o espectador acompanha os investigadores descobrindo as pistas que levarão à solução do caso. No final, quando o culpado é revelado, a audiência sente que ela resolveu o mistério a partir das evidências que o programa mostrou, mesmo quando os roteiristas brincam e inserem uma reviravolta mirabolante. E é exatamente o motivo do outro único grande sucesso da ABC na temporada, Lost, que apesar de usar uma premissa desinteressante e entediante (sobreviventes de um acidente de avião ficam isolados em uma ilha deserta), o que sustenta os milhões de espectadores são os mistérios e as reviravoltas.

Em Desperate Housewives, com um mistério é bem menor, as coisas acontecem de um modo diferente. Brincam mais com a curiosidade de quem assiste ao programa. Mas o princípio é o mesmo: convidar o telespectador a participar da história e se envolver com os personagens.

Em CSI, é possível perceber que a trama se desenvolve didaticamente, com a exata finalidade de envolver o espectador, mas o público em geral, que não é perito forense, não pode ter certeza disso. Mas uma série sobre o cotidiano de pessoas comuns revela mais facilmente suas fraquezas e suas estratégias. Além do clichê do próprio cliffhanger, estratégia um tanto barata para prender a atenção do espectador, as personagens estereotipadas funcionam para facilitar a trama e reduzir sua dinamicidade. A narração em off, contribui para direcionar o espectador pelas histórias e pelos mistérios escondidos pelas personagens.

Como a indústria televisiva americana trabalha diretamente com números de audiência, que se traduzem em dinheiro dos anunciantes, é provável que a carreira de Desperate Housewives dure um longo tempo. E enquanto a ABC e as outras emissoras souberem o segredo do sucesso, a qualidade dos programas da TV aberta americana pode não cair, mas terá sempre a voz de mulher morta narrando os episódios.



***


Ok, eu escrevi e assinei o texto, mas é preciso fazer algumas observações quando o programa que você aparentemente esculhamba recebe cinco indicações para o Globo de Ouro. Mas não esperam uma mea culpa, porque eu não vou voltar atrás.

Em primeiro lugar, em momento nenhum eu falei sobre o elenco da série e tenho que dizer que as atrizes são fantásticas. Torço pra elas no Globo de Ouro, sinceramente. Felicity Huffman era brilhante em Sports Night, continuou assim em Out of Order e está melhor ainda em Desperate Housewives. Ela tem a atuação mais sóbria e experiente do grupo, sem dúvida.

Teri Hatcher também não fica pra trás, assim como Marcia Cross, mas eu tenho que admitir que, no caso dessas duas, a criação das personagens contribuiu muito para o sucesso das atrizes. Estereótipos exagerados numa comédia funcionam muito bem, principalmente se os roteiros são bons. E, como eu disse, Desperate Housewives funciona muito bem quando o roteiro funciona.

Dá pra perceber, como diz o título da série, que é uma comédia de ensemble, que dá certo especialmente por causa das atrizes e das personagens. A única coisa estranha foi Nicollette Sheridan - a clone da Daryl Hannah - ser indicada na categoria de atriz coadjuvante. em a personagem nem a atriz tinham projeção na série para isso.

Enfim, só pra deixar claro: nesse artigo, minha crítica foi à manipulação do espectador e nada mais. Foi o uso de artifício de folhetim pra prender a atenção do espectador. E todo mundo sabe que quando o lucro vem em primeiro lugar, a qualidade só pode vir em segundo.
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sábado, dezembro 11, 2004*


O GLOBO - Yushchenko foi envenenado com dioxina
Médicos austríacos que atenderam o candidato da oposição à presidência da Ucrânia não sabem como intoxicação ocorreu

O que é isso? 1920 ou um filme com o Frank Sinatra que se passa em 1920? O mordomo é um intruso e colocou no bolinho do candidato duas gotas de um líquido que estava dentro de um vidrinho com o desenho de uma caveira?
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Tá passando maratona do Luis Buñuel no Telecine Classic e eu só fui descobrir agora.

15h50 - O diário de uma camareira
17h30 - A bela da tarde
19h15 - Tristana, uma paixão mórbida
21h00 - O fantasma da liberdade
22h45 - Esse obscuro objeto do desejo

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E Os incríveis é muito legalzinho. A animação é espetacular e o roteiro é ótimo. Muito divertido ver uma animação com pessoas reais em vez de peixes, pra variar.
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terça-feira, dezembro 07, 2004*

Coachella Valley Music and Arts Festival


APRIL 30TH
David Bowie / Nine Inch Nails / PJ Harvey / Interpol / The Faint / Franz Ferdinand / The Polyphonic Spree / Boards Of Canada / TV On The Radio / Yeah Yeah Yeahs / Squarepusher / Clinic / French Kicks / Secret Machines / Phoenix / Beep Beep / Dogs Die In Hot Cars / Death From Above 1979 / The Helio Sequence

MAY 1ST
R.E.M. / Tears For Fears / Wilco / Modest Mouse / Bright Eyes / Jimmy Eat World / Mos Def / Badly Drawn Boy / The Streets / Spoon / Cake / The Postal Service / The Shins / Sleater-Kinney / Rilo Kiley / Radio 4 / Doves / Iron and Wine / The Arcade Fire / Moving Units

O_o

Sério mesmo.
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about myself*
Quem: Bruno Boghossian
De quando: 30/03/1986
Onde: Rio de Janeiro
Quê: Comunicação Social (ECO/UFRJ - 2004/1)
Something to talk about: Viagens, livros, TV, cinema e música

Contato
MSN Messenger: boghob@hotmail.com Eu estou no Orkut
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my favorite*
TV
The Apprentice
Arrested Development
Curb Your Enthusiasm
Dead Like Me
Friends
Gilmore Girls
The King of Queens
Monk
The Office
Out of Order
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The Shield
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The Sopranos
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Without a Trace

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Laranja Mecânica
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Um Estranho no Ninho
Beleza Americana
Melhor é Impossível
The Truman Show
Terra de Sonhos
Amadeus
Réquiem para um Sonho
JFK
Psicose
Acossado
Cidadão Kane
O Homem Elefante
Dogville
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Cidade dos Sonhos
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A Revolução dos Bichos (George Orwell)
Como Ser Legal (Nick Hornby)
Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley)
O Apanhador no Campo de Centeio (J.D. Salinger)
Ensaio Sobre a Cegueira (José Saramago)
O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams)
O Restaurante no Fim do Universo (Douglas Adams)
On The Road (Jack Kerouac)
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