quinta-feira, junho 30, 2005*
 Desenvolvi um método genial de leitura com trilha sonora. Livro nas mãos e fones nos ouvidos, genial. E consegui a proeza de não prestar atenção nem em um nem em outro. Vou ler Gabriel Garcia Marquez ouvindo Hot Hot Heat (só porque Interpol seria óbvio demais). *** Quando os produtores de Hollywood vão entender que a Audrey Tautou não é a única francesa e a Dakota Fanning não é a única criança do mundo?
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quarta-feira, junho 22, 2005*
Adorno mandou um beijo (formerly known as Diálogo sem explicação)-Não vejo graça no Godard. -Quê?! -Não acho a menor graça no Godard. -É, eu tinha escutado. Que-que você quer dizer com isso? -Eu acho ridículo a maneira como essas hordas intelectualóides babacas endeusam o cara. -Hmmm. Talvez porque ele SEJA um deus?! A nouvelle vague, o faux raccord, a Anna Karina! -Grandes porcarias. Tenho certeza que as pessoas só dizem quem gostam dele porque foram formados por crítica cinematográfica moldada pelo Cahiers. -"Pelo Cahiers"? Que intimidade... -Eles se acham grandes especialistas na arte cinematográfica, mas não têm a menor capacidade e o menor conhecimento. -Tá bom. Se Godard é um engodo, quem é bom diretor? Tarantino? -Pffff... -Truffaut? -O cinema francês é uma Hollywood romantizada. -Hitchcock? -Já vi made for TV melhores. -Coppola? -Me dá 13 bilhões de dólares que eu faço godfather, godmother e oito seqüências com o Andy Garcia. Aliás, colocar ele na série só podia ser piada. -Aham, aham... O que é exemplo de um bom cineasta pra você? -Melhor que esses aí? Vários! Visconti, Tati, Antonioni, Tarkovsky... -Não posso levar a sério um diretor com nome de panetone ou de patricinha do Fantástico. -Esse é o problema com os cinefilinhos de hoje em dia. Não conhecem o cinema de verdade porque não sabem quem são esses gênios desconhecidos. Eles fazem arte! Não se vendem pra conseguir lucro. -Não acredito... Viva Adorno! -Quem? -Nada, não. Apaga a luz. -Boa noite.
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sexta-feira, junho 17, 2005*
Fatos resumidosCuritiba Rock Festival - 2 e 3 de setembroBoatos: The CureNokia Trends - 9 e 10 de setembroBoato: MobyTim Festival - 21, 22 e 23 de outubroFatos: Franz Ferdinand, Interpol, M.I.A, Wayne ShorterBoatos: Kasabian, Sonic YouthClaro que é Rock - adiado para novembroBoatos: GarbageOutros boatosm fortesBloc Party, Flaming Lips, Kings of Leon, Funeral for a Friend, Radiohead, New Order, Beck, Morcheeba, Morrissey
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quarta-feira, junho 15, 2005*
  O capitalistmo psicótico***E tem uma reportagem muito boa do show dos White Stripes logo embaixo. (Antes que debochem: não. Não fui eu que escrevi esta.)
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domingo, junho 05, 2005*
Não entre em pânicoO guia do mochileiro das galáxias (Garth Jennings, 2005) deu um filme ruim. Não digo horrível, péssimo, sem-graça, irritante. É basicamente a mesma coisa que eu quis dizer quando escrevi que se Melinda e Melinda não fosse do Woody Allen, seria ótimo; se O guia não fosse adaptado, até que seria engraçadinho (vejam a diferença, mesmo na analogia). Ok, eu acho que estou tentando ser bonzinho com o filme, já que o Douglas Adams (autor da série) co-escreveu o roteiro e os livros são as coisas mais hilárias que eu já vi na vida. O filme é uma porcaria, sim. Pra começar, abusaram dos efeitos e dos gráficos. Entendam: ficaria 100 vezes mais engraçado se fosse tudo feito com caixas de papelão, fita crepe e clipes de papel. Só pra comprovar minha tese, as coisas mais engraçadas são as animações do Guia, que poderiam ter sido feitas em Flash. Agora as pessoas vão reclamar que eu não gosto de diretor que gasta muito dinheiro. Não quero nem saber quanto dinheiro eles gastaram, mas é óbvio que o tipo de filme que fizeram foi feito pra atrair público e esse tipo de filme é caríssimo (se é que você me entende). Pra terminar - e pra ser sucinto -, eles colocaram uma porcaria de um gancho pra continuação no final. Tudo bem que a história é uma série de vários livros e seria lógico fazer uma série de filmes, mas esse comentário é pessoal. Eu não quero que seja feito mais um filme. Sério: eu seria um fã mais feliz se o primeiro filme não tivesse sido produzido. Não culpo nem o diretor nem os produtores por nada. Nem preciso comentar que a indústria cultural é pior que o bicho-papão, porque não acho que esse tenha sido o grande problema. Eu cheguei à conclusão de que nenhum livro pode ser bem adaptado para o cinema. Não é uma questão de quanto material teve de ser cortado, mas uma questão de linguagem. É impossível. E tenho dito. ***Não entre em pânico. Saiu o terceiro livro da série em português.
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Quem: Bruno Boghossian
De quando: 30/03/1986
Onde: Rio de Janeiro
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