domingo, setembro 25, 2005*
  Top 5 - até agora Ordem alfabética* O espelho mágico, de Manoel de Oliveira * O gosto do chá, de Katsuhito Ishii * Last days, de Gus van Sant * Uma mulher coreana, de Im Sang-Soo * Três... extremos, de Fruit Chan, Park Chan-Wook e Takashi Miike Menção bastante honrosa para A mão, de Wong Kar-Wai em Eros. ***Deveria escrever outro post para responder os comentários. Mas não. Leal: O episódio do Miike não é ruim não. Mas gostei muito mais dos outros dois. Chan-wook > Chan > Miike (nesse filme, só posso dizer). * Eros, como um todo, não é nenhuma coca-cola. O do Kar-Wai é muito bom porque ele é muito bom. O do Soderbergh é bonzinho, mas destoa do filme. Li alguém que disse que esse filme era a maior picaretagem do mundo, só por reunir três diretores famosos sem desculpa nenhuma. Tenho que concordar. E chore: Anotnioni está senil. * A única pessoa até agora que não gostou do Manoel foi o Guga. Mas, enfim, eu odiei Um filme falado e achei esse sensacional. * Last days, na verdade, não é ótimo, não. Mas o roteiro é bem melhor do que Elefante e a direção é muito boa, sim. Mas não dura no Top 5 até o fim do Festival, acho. * Ué, li On the road, sim. Mas achei que tinha comentado alguma vez. E depois de ver adaptação do livro do Bukowski ( Factotum), quero ver o que o Walter Salles vai fazer no cinema. Ricardo, O gosto do chá é ótimo! E era óbvio que a Schreiber ia odiar. Essa sua frase final é a tagline de 20 centímetros, não é? Virginia, nem lembro por que não vou ver Junebug. Tava na minha lista. Tá legendado? Só lembro por que eu não vi Manderlay. Estava na fila para depois te dar a senha 019, não? Guga, eu vi Os invisíveis hoje. Tava gostando, achei bem feito, mas não gostei do final, de qualquer jeito. Felipe, eu achei Last days bom, oras. O roteiro é melhor que o de Elefante e a direção é basicamente no mesmo nível. O estilo da narrativa que eu acho que já deu.
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quarta-feira, setembro 21, 2005*
 Ia postar minha programação do Festival aqui, mas depois do que aconteceu com Caché, eu espero maiores emoções... Ó vida, ó dia, ó azar. Pelo menos L'enfant e Broken flowers chegaram. Santa Polícia Federal, libere a bosta do filme. Isso se ficou preso na alfândega. Acho que não. Franceses...
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sábado, setembro 17, 2005*
 Agora a moda dos banqueiros é ser agiota de aposentados e pensionistas do INSS. Eu me assombro com a filhadaputice dos aproveitadores do mundo.
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quinta-feira, setembro 15, 2005*
Vamos a verTim Burton. Roman Polanski. Thomas Vinterberg. Lars Von Trier. Terry Gilliam. Carlos Saura. Marcelo Gomes. Sergio Machado. Eryk Rocha. Eduardo Coutinho. Takeshi Miike. Park Chan-Wook. Wong Kar-Wai. Shane Black. Stephen Frears. Neil Jordan. Werner Herzog. Michael Haneke. Dardennes. Fernando Meirelles. Tsai Ming-Liang. Faith Akin. Wim Wenders. Jim Jarmusch. Ken Loach. Manoel de Oliveira. Amos Gïtai. Gus Van Sant. Menos de 50? I don't think so...
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domingo, setembro 11, 2005*
 MAN IN LINE It's the influence of television. Yeah, now Marshall McLuhan deals with it in terms of it being a-a high, uh, high intensity, you understand? A hot medium ... as opposed to a ... ALVY What I wouldn't give for a large sock o' horse manure. MAN IN LINE ... as opposed to a print ... Alvy steps forward, waving his hands in frustration, and stands facing the camera.ALVY (Sighing and addressing the audience)What do you do when you get stuck in a movie line with a guy like this behind you? I mean, it's just maddening! The man in line moves toward Alvy. Both address the audience now.MAN IN LINE Wait a minute, why can't I give my opinion? It's a free country! ALVY I mean, d- He can give you- Do you hafta give it so loud? I mean, aren't you ashamed to pontificate like that? And-and the funny part of it is, M-Marshall McLuhan, you don't know anything about Marshall McLuhan's...work! MAN IN LINE (Overlapping)Wait a minute! Really? Really? I happen to teach a class at Columbia called "TV Media and Culture"! So I think that my insights into Mr. McLuhan-well, have a great deal of validity. ALVY Oh, do yuh? MAN IN LINE Yes. ALVY Well, that's funny, because I happen to have Mr. McLuhan right here. So ... so, here, just let me-I mean, all right. Come over here ... a second. Alvy gestures to the camera which follows him and the man in line to the back of the crowded lobby. He moves over to a large stand-up movie poster and pulls Marshall McLuban from behind the poster.MAN IN LINE Oh. ALVY (To McLuban)Tell him. MCLUHAN (To the man in line)I hear-I heard what you were saying. You-you know nothing of my work. You mean my whole fallacy is wrong. How you ever got to teach a course in anything is totally amazing. ALVY (To the camera)Boy, if life were only like this!
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terça-feira, setembro 06, 2005*
Que gracinha (com ou sem intenção irônica)!Quando é que as palavras de uma pessoa começam a provocar menos impacto nos ouvintes? Um bebê fala "babotrego" e a mamãe acha uma maravilha, anota no álbum do bebê e liga pra vovó. Implora pro filho repetir a frase, mas ele baba no telefone. Curto-circuito na certa. No curso de alfabetização, o progresso é com a escrita, na maioria das vezes. O primeiro bê-com-a-faz-ba é outro evento incomparável. Logo a criança escreve textos nas aulinhas de redação e impressiona coleguinhas e a professora quando escreve "a violência é conseqüência da má distribuição de renda". Um geninho, um verdadeiro escritor engajado em causas sociais! À medida que o tempo passa, o impacto das palavras é menor. Depois de certo tempo, só um "ignóbil", "biltre", "tautológico" e "inerente" podem surpreender o interlocutor ou leitor. Mas o indivíduo ainda pode ser classificado como um leitor de dicionários idiota - o que é um paradoxo e um pleonasmo, simultaneamente. Chega um momento em que nada mais vale. As professoras de primário não se espantam mais, os pais não querem mais saber e os coleguinhas começam a te isolar - ou porque não te entendem ou porque te odeiam secretamente. "A desconstrução sistemática do discurso teleo-ontológico da hermenêutica foucaultiana pós-moderna repelindo o paradigma neohegeliano baseado no estratagema - pura e obviamente sofístico - do ipsum verum factum" não passa de verborragia de alguém que quer parecer inteligente. -Pa-pai. -Cala boca e come sua comida, sua pseudo-intelectual!
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Quem: Bruno Boghossian
De quando: 30/03/1986
Onde: Rio de Janeiro
Quê: Comunicação Social (ECO/UFRJ - 2004/1)
Something to talk about: Viagens, livros, TV, cinema e música
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